23 de janeiro de 2012

O que estudar em 10 dias antes do próximo Exame da OAB?

Exame da OAB - o que estudar em 10 dias antes da próxima prova!


Muitos alunos estudaram 5 anos, durante toda a faculdade, para o Exame da OAB. No final ou sua faculdade ofereceu algum tipo de revisão, ou ele se inscreveu para algum cursinho, ou ele mesmo deu conta de fazer uma revisão das disciplinas. Mas, não adianta, nos últimos 10 dias precisamos nos concentrar, todos, num estilo bem apropriado ao Exame da OAB!


É preciso conhecer o inimigo, suas forças e suas fraquezas. É preciso se conhecer para enfrentar um inimigo numa batalha. A preparação e o treino não pode ser aleatório! É preciso ter determinação e planejamento! A vitória numa batalha não se mede somente pela força das armas, pois vence a batalha quem souber usar melhor as armas que tem e não aquele que tem as melhores armas! Isso se lê em "A arte da Guerra". Também se lê na lenda de "Davi e Golias", derrotado por uma pequena pedra lançada pelo primeiro num tiro certeiro!






Pois bem! Qual é o seu tiro certeiro no próximo Exame da OAB? Ainda não pensou nisso? Planeje seus últimos 10 dias para treinar e usar no dia da prova as ferramentas certas que aprovam muitos alunos na primeira fase.


Entenda: fazer 40 pontos significa acertar 50% da prova, mas não necessariamente significa conhecer 50% do conteúdo de cada disciplina exigida. Sendo assim, se você gabaritar 2 disciplinas, fazendo 20 pontos, você terá grandes chances de ser aprovado se acertar algumas poucas questões de cada uma das disciplinas faltantes para complementar seus 40 pontos necessários...


Então, qual é a dica!? Em 3 etapas você está aprovado no Exame!


1 - Abandone disciplinas que você não gosta. Descanse um dia para recarregar suas baterias, não pense no Exame nesse dia, mas depois dê tudo o que você pode! Acredite, é possível passar na primeira fase!


A preparação para o Exame da OAB envolve controle psicológico e emocional, mas exige também foco e preparação adequada!


2 - Faça um planejamento num calendário, separando os 10 últimos dias de estudo para três conteúdos diferentes: uma disciplina de conteúdo curto, outra disciplina de conteúdo curto e aquela disciplina que sempre cai no Exame e você ainda não está seguro. Ideal é, por exemplo, montar um COMBO: Ética, Tributário e Legislação Penal Especial; Ética, Trabalho e Contratos com a Administração Pública; Ética, Comercial e Direito de Família. Defina isso claramente e separe o material de estudo necessário! No calendário, 4 dias para cada uma das disciplinas curtas, 3 dias para o conteúdo de sua dificuldade, 3 dias para resolução de questões de exames anteriores.


Nesse estudo priorize os resumos, os vídeos e tenha como prioridade, também, a leitura da lei seca! Ler a letra da lei é fundamental nesse momento! Depois do estudo de determinado tema na doutrina certifique, artigo a artigo, do conteúdo da lei! Grife, repita a leitura, assinale os artigos mais relevantes!


Não insista em fazer nos 10 dias que faltam o que deveria ter feito no passado! Agora não é possível estudar tudo, portanto, afie sua ferramenta, estudando somente aquilo que sua estratégia definir! Entenda: muitos alunos passam usando essa tática!


3 - Separe as questões dessas 3 disciplinas dos últimos exames da OAB e resolva todas elas (sem consulta) antes de começar a estudar (isso pode ser no primeiro dia dos 10). Identifique conteúdos que você já domina e conteúdos que ainda não domina. Tire suas dúvidas no ato de corrigir, não espere! Errou a questão, vá na doutrina descobrir por que! Use para isso, sempre, além da doutrina, a letra da lei! Leia, grife, para que seu erro não se repita!


Vá seguro fazer a prova! Tenha certeza que a maioria dos alunos passou fazendo um planejamento desse tipo, ou seja, priorizando conteúdos na reta final! Respire, pegue uma folha de papel e trace seus 3 passos agora! Não espere amanhã! Faça hoje o que precisa ser feito hoje!


Grande abraço,


Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br

22 de janeiro de 2012

Começar na advocacia com especialidade: um jeito NIKE.

Advogar! A NIKE responde: começar na advocacia pensando na especialidade! Por que?


Muitos Bacharéis em Direito, aprovados no Exame da OAB, inscritos na Ordem, apresentam como dúvida a necessidade ou não de pensar no ingresso em algum curso de especialização logo depois da faculdade. A resposta é sim.

Muitos advogados de escritórios já formados também podem pensar sobre a necessidade de estar especialista ou de fomentar na equipe uma formação especialista. A conclusão é: isso é de extrema necessidade nos dias atuais, mesmo nos pequenos escritórios ou fora das grandes cidades.

O texto de hoje, focado em Advogar!, mostrará a importância da especialidade na advocacia e, portanto, responderá algumas dúvidas dos leitores. Espero que advogados leiam essa mensagem!

Mas, por que a NIKE?

Uma das melhores reportagens sobre modelo de gestão e governança corporativa que li está na revista Época Negócios de janeiro de 2010. A reportagem da capa se intitula: O modelo Nike. O que aprender com uma das companhias mais inovadoras do mundo (por Edson Porto, de Beaverton, Oregon, EUA, p. 60. 

O advogado precisa se preparar para usar algumas táticas e estratégias de empresas de sucesso, adaptando-as ao seu modelo de negócio. Então, pergunto: como um advogado não especialista, não conhecedor dos detalhes de determinado segmento jurídico, pode apresentar soluções criativas para os problemas de seus clientes?

Se não entendo de drinques não posso sugerir mudança nos ingredientes de um drinque. Não posso inventar um novo café se não conheço da arte do barista! Se der certo É sorte ou dom, A primeira nao se repete sempre, a segunda sugere para você criar um hobby ou mudar de profissão.

Do mesmo modo, não posso sugerir uma estratégia de planejamento tributário eficaz se não tenho conhecimento nessa área! Não posso ajudar um grupo de empresas a criar uma transformação societária se o máximo que sei é que existem Ltdas e SAs... E aqui a sorte aparecerá menos e com maiores riscos profissionais do que criar um novo drinque! E o dom exigira conhecimentos de qualquer forma, pois é uma questão técnica que sofre a influência de regras externas, muitas vezes imutáveis, como a lei.

Então, o que aprender com a Nike? É preciso ser especialista e a atuação dos advogados no escritório somente será realmente produtiva se ele estiver atuando com aquilo que sabe!

Na reportagem foi entrevistado Mark Parker, CEO da Nike. Foi perguntado: o que vocês fazem para manter a companhia inovadora e criativa? Veja a resposta na imagem abaixo (foto do trecho da reportagem):



Seu escritório está dividido em categorias? Isso está claro para colaboradores e clientes?

Grupos menores, porém especializados são mais capacitados para alcançar a solução que seus clientes almejam e seu escritório precisa! Será uma atuação mais especializada, trazendo satisfação para o profissional que atua e solução para o cliente, sendo que, certa,ente, num espaço de tempo menor. Todo mundo ganha, mas ganha principalmente seu escritório. Como diz a reportagem grupos memores são mais conectados e competitivos.

Mas seu escritório é pequeno? Você trabalha sozinho? Não perca essa lição de vista! Especialize-se e busque atuar com especialidade. Busque parcerias com outros escritórios, mas não pretenda ser generalista num mundo onde só o especialista convence e efetivamente traz um resultado!

outra lição de ouro da Nike: permanecer conectado com o consumidor é um ponto crítico. O que você efetiva,ente conhece do seus clientes? Você advoga para uma industria de artefatos de borracha, mas não sabe dizer qual a ultima inovação no setor? Não sabe apontar se o cenário interno esta sendo prejudicado pelas importações? Como você pode compreender as necessidades reais de seu cliente se não conhece sua realidade? Você só pode fazer sugestões que resolva, o problema se elas estiverem conectadas com a realidade atual do cliente.

Pense nisso tudo e veja que uma coisa puxa a outra. O especialista concentrado pode trazer com mais rapidez e qualidade a solução pretendida pelo cliente. Essa solução somente será plenamente aplicável se estiver conectada com a realidade atual do mesmo!

Mesmo quem está no começo de carreira, abrindo seu escritório de advocacia agora, começando a advogar no mercado de grandes escritórios, a mensagem de hoje é muito valiosa!

E, não podemos deixar de dizer, a especialidade começa com um curso de Pós Graduação (especialização), principalmente aqueles que priorizar a teoria recheada com uma boa dose de prática. Escolha a sua!

Grande abraço


Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon
CMO Advogados

17 de janeiro de 2012

Advocacia, marketing jurídico e qualidade do serviço!

Querido advogado, recém aprovado no Exame de Ordem ou aluno de qualquer Curso de Direito que pretenda exercer a bela profissão que é a Advocacia,

Em 2011 participei de um Simpósio na cidade de São José dos Campos - SP, palestrando sobre gestão de escritórios de advocacia. Foi promovido pela Comissão do Jovem Advogado daquela Subseção.

A palestra seguinte foi sobre Marketing Jurídico, proferida por Alexandre Motta, da empresa de consultoria Inrise.



Nesse começo de 2012 fiz contato com ele e pedi que colaborasse com nossos leitores. Ele encaminhou o texto abaixo. Provocativo e excelente. Os clientes estão mais exigentes na prestação de serviços jurídicos! Prepare-se!


A Investigação nos Escritórios de Advocacia

Caro advogado, não precisa ficar assustado e achar que existe alguma CPI investigando os escritórios para desenterrar algum tipo de sujeira. Falamos aqui da investigação que é feita nos escritórios pelos próprios clientes e ainda – e principalmente – pelo nosso cliente prospectivo.

Mas vamos começar pelo princípio. Como você, leitor, sabe se um serviço que pretende contratar tem um mínimo de qualidade? A resposta vem através de uma investigação prévia no site da empresa, através de ligações para a instituição e ainda outras ações dignas de um aprendiz de Sherlock Holmes. Afinal de contas, empresas iniciantes que tentam se passar por grandes ou espertinhos que tentam lucrar com a inocência alheia existem aos montes e não queremos investir nosso precioso dinheiro em um produto ou serviço que possa não estar à altura das nossas expectativas finais.

Agora imagine que, dentro desta investigação, você constate que a empresa não tem um site ou, pior, tem uma home-page mal estruturada. Não fica um gostinho de “alguma coisa está errada” na sua avaliação? Ou quando você pede o e-mail do contato desta empresa e ele te apresenta o infame “@hotmail” ou “@yahoo”, ou qualquer outro que não seja o @nomedaempresa? Novamente temos aquele gostinho de “porque será que eles não gastaram 30 reais anuais para ter um domínio e por conseqüência um e-mail representativo”? Realmente lamentável.

Essa realidade ainda é verdadeira e representa, na maioria dos casos, empresas que não tiveram o cuidado de estruturar seus empreendimentos de forma ideal e por conseqüência acabam perdendo possíveis clientes que, depois da análise ou percepção efetiva da estrutura empresarial, desistem ou passam para uma empresa mais estruturada. Este número é cada vez mais alto e podemos concluir que na cabeça do cliente, estruturação institucional é sinônimo de qualidade profissional.

Transpondo esta colocação para a rotina dos advogados, percebemos que a estrutura institucional dos escritórios que é visualizada pelo mercado, tais como site, folder, e-mails, atendimento telefônico, entre outros, está em constante evolução. Se antes era importante ter um e-mail - qualquer que fosse - hoje é importante ter o e-mail da empresa. Se anos atrás, ter um site interessante era item para grandes corporações, hoje existem fornecedores baratos e eficientes que criam ou transformam sua home-page em algo realmente diferenciado.

Com base nestas informações, hoje aqueles que não acompanham os “requisitos” básicos de como se apresentar ao mercado, acabam ficando um passo para trás dos demais que se posicionam corretamente, deixando, com certeza, espaço para concorrência ganhar mais clientela.

Infelizmente, ainda hoje existem advogados que insistem em cometer o erro de achar que estes materiais “de visualização” institucional não são importantes. Em minhas consultorias chego ao ponto de escutar “Nunca ganhei um cliente por ter um site”. A questão não é esta. As verdadeiras perguntas são: “Quantos clientes você deixou de ganhar por não ter um site?” ou “Quantos clientes deixaram de acreditar na estrutura prometida quando você fez uma reunião prospectiva e nem cartão e folder você entregou, ao passo que seu concorrente – que também está prospectando a mesma empresa – entregou todos eles, bem estruturados?”. Pense nisso e verifique se as reuniões que você está fazendo estão sendo realmente bem aproveitadas.

O mundo mudou e está mais exigente. Tenha certeza que seu cliente prospectivo necessita de um padrão mínimo de qualidade empresarial e, com certeza, vai investigar sua estrutura antes de contratar seu serviço.

Prepare-se.

Alexandre Motta

Alexandre Motta é consultor da Inrise Consultoria em Marketing Jurídico e através de sua experiência prática em marketing jurídico, atualmente mantém inúmeros escritórios sob sua responsabilidade de atuação e crescimento ético.



Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br

1 de janeiro de 2012

Calcular o valor dos honorários advocaticios! Como você faz?

Caríssimos leitores, Feliz 2012!

A primeira postagem do ano acontece num dia de chuva, num primeiro de janeiro de chuva o dia todo aqui em Lorena, São Paulo. Minha mensagem é de boas notícias e boas novas para o ano que se inicia. Na verdade uma notícia e uma provocação sobre como calcular honorários advocaticios!

A notícia, e boa notícia, é que a Editora Saraiva aprovou a publicação do meu mais novo livro: "Prática forense para estagiários de Direito"! Sairá no primeiro semestre! Um livro muito bacana e demasiadamente interessante para todos os alunos que estudam Direito! Em parceria com a professora Luiza Sodero, com prefácios do ilustre Professor e autor Eduardo Sabbag e a especialista em gestão de escritórios de advocacia Lara Selem , o livro será muito útil para alunos que nunca tiveram contato com a prática forense e também para alunos que já são estagiários e pretendem ampliar suas perspectivas e potencializar seus horizontes!

Poderá ser indicado por professores para seus alunos, inclusive, para os alunos que ingressam nos Núcleos de Prática Jurídica das Faculdades de Direito; por advogados para seus estagiários, inclusive, como treinamento prévio para os ingressantes. Há temas simples como "O Fórum", "O Processo", "O advogado", "O Promotor" e até temas bem específicos como "Oratória Forense", "O Cliente na Advocacia" e "Redação Forense"! Acredito que muitos recém formados terão uma ótima leitura e poderão aprender muito com o livro! Aguarde e confira! Tenho certeza que será um sucesso!

A provocação é a seguinte! Como você, como advogado, calcula o preço do seu serviço!? Como você fixa o valor dos honorários? Quanto vale o seu trabalho? Esse é um dos temas mais tormentosos da advocacia: fixar o valor dos seus honorários num caso concreto!

Tenho estudado esse assunto até mesmo na gestão de nosso escritório. Ministrei duas palestras sobre o tema no interior de SP e fui convidado para ministrá-la na OAB SP em fevereiro! (logo divulgarei detalhes por aqui).

A especialidade, a complexidade do assunto, os custos diretos e indiretos envolvidos, O proveito econômico para o cliente, a urgência, a Tabela da OAB, o tempo de duração do processo e outros temas como estes são os mais comuns! O que você usa? Então me ajude!

Gostaria de saber como você faz para fixar o valor dos honorários na advocacia! Usarei seu comentário para preparar a palestra e transformá-la num encontro realmente útil para advogados e estudantes de Direito.

Como você fixa o valor dos seus honorários?

Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br