1 de junho de 2015

SELF COACHING para advogados? Conheça um pouco disso nessa postagem!





Prezados leitores,

Estou num semestre de intenso trabalho na advocacia, voltando minhas energias para estabelecer alguns posicionamentos e resultados, sobretudo, neste momento de "crise econômica" pela qual passa nosso país e, sem dúvida, é uma oportunidade para a advocacia. Por isso, tenho estado distante do Blog e publicado pouco, menos do que eu gostaria. Eu preciso me dedicar ao escritório e à minha equipe, preciso dar a atenção necessária neste momento aos meus clientes. Peço desculpas, e vamos retomando aos poucos.

Recebi o contato de duas pessoas que trabalham com ferramentas de coaching para advogados. Visualizei um pouco do trabalho delas e fiquei muito contente em perceber que há pessoas e profissionais que estão focados em trabalhar com advogados, em ajudar advogados a obter melhores resultados. Coincidentemente é o mesmo que imagino seja o objetivo deste Blog, desde que o criei em 2010.

Solicitei à elas que escrevessem um pouco sobre o trabalho de coaching aplicado à advocacia. A Fabiana Quezada e a Marcella Santos, prontamente me atenderam. O texto abaixo é muito importante para quem está pensando na própria carreira, pois tenho certeza que uma ajuda, um apoio, um treinamento reflexivo pode ser positivo, acredito muito no sistema que elas indicam. Precisamos ter orientação para mudar nosso comportamento profissional. Confiram o texto abaixo e sucesso para todos!!!


Coaching em geral é definido como uma ferramenta que acelera o atingimento de resultados. Saindo de um ponto A (Estado Atual) para chegar a um ponto B (Estado Desejado) o Coachee, como é chamado o cliente, conta com a facilitação de um profissional, o Coach, expert em fazer perguntas poderosas que provocam reflexão e impulsionam a ação. Esse trabalho envolve um processo de co-criação, onde ambos possuem um laço de confiança que permite um acompanhamento do planejamento estratégico estabelecido para atingir objetivos.

Bom, então Coaching significa contratar um profissional que irá me fazer perguntas do tipo: O que você quer? Onde você está? Para onde deseja ir? Como acredita que deve fazê-lo? Quais os passos? Quando? Onde? Com quem? E tudo aparentemente se resume em definir um plano e cumprir suas etapas sendo supervisionado por alguém que acompanha você? Que aplica ferramentas e define tarefas a serem cumpridas?

·  Sim e Não!!!

Digo “Sim” para esse conceito tradicional no que diz respeito ao resumo prático da definição. E digo “Não” para o MODO mecanicista de muitos profissionais em conduzir e perceber o indivíduo.

O Ser Humano é muito complexo para ser tratado de forma massificada. Se o Coach não considerar o que exatamente impede o coachee de fazer o que se propôs, num nível mais profundo da mente, vai acabar dando conselhos ao cliente ou encaminhando-o a um psicólogo alegando não se tratar de um caso para coaching, o que não é verdade. O que define coachee ou paciente é: a força do ego, a vitimização ou doenças psicopatológicas, dessa forma indica-se o terapeuta para cura. O coachee não precisa ser curado, ele tem força do ego e quer atingir resultados.

Considerar um Processo de Coaching de forma tão simplista significa desconsiderar a complexidade do Ser Humano, como se não soubéssemos nada a respeito de planejamento e ação. Se assim fosse, bastaria uma pós graduação em estratégia e mercado e todos nós chegaríamos lá. Digo que esse pensamento é cartesiano, mecanicista e instrumental.

Funcionou no passado, pois os contextos de poucas transformações sociais, econômicas e culturais permitiam prever os acontecimentos e agir com boas margens de segurança. Épocas douradas das ferramentas Análise SWOT, Matriz BCG, PDCA, BSC...siglas muito conhecidas por quem estuda Administração de Empresas.

·  Caros leitores, não me interpretem mal!

Sou totalmente a favor desse conhecimento específico e de tais ferramentas. Sou administradora, professora da área de gestão e em 15 anos de carreira estudei diversas formas de aplicação e em todas elas obtive bons resultados. Observem... embora seja importantíssimo o conhecimento específico, sozinho não é um fator que determina resultados positivos. Vivemos numa Era de profundas e aceleradas mudanças, enquanto passamos aproximadamente 3.000 anos numa sociedade agrária, 150 anos numa industrial, 30 anos na de informações, nem sabemos ao certo se nessa atual Era da Produtividade teremos 15 anos para nos preparar, aprender, realizar e comemorar. E a próxima Era? Vai durar o que...uns 5 anos?

De que forma seria possível nesse cenário tratar Mudança Comportamental como algo formatado, padronizado, estático e massificado. O que mais existe são profissionais dando dicas sobre como fazer e conquistar algo, quando não vendem “soluções” via downloads. Dar dicas pressupõe que se serviu pra um, servirá para todos. E eu não compartilho dessa ideia. Coaching não se trata de dar dicas, conselhos, consultoria ou fazer terapia. Coaching se trata de um processo de facilitação de mudança comportamental, onde tudo advém da realidade interna do cliente por meio de reflexões, ampliação de consciência e ação.

· Então, o que é realmente necessário para ter resultados desejados?

Considero que um bom começo parte da compreensão da natureza sistêmica do Ser Humano, de suas estratégias mentais, de como ele funciona e somente depois de utilizar ferramentas, definir objetivos e plano de ação. Ou seja, Autoconsciência, Autoconhecimento, Autoliderança e Performance. A combinação de enquadramentos, crenças, perfis de pensamentos, padrões comportamentais e hábitos é tão individual quanto a impressão digital o é.

Muito do que fazemos, pensamos e sentimos é governado pelo modo como nossas células cerebrais, os neurônios, se conectam umas às outras. O que a maioria das pessoas considera constituição psicológica está enraizado na biologia dessas conexões. E quando não é biológico (corpo) é resultado da nossa construção de significados (mente) filtrados e percebidos como realidade de fato, quando na verdade trata-se da nossa representação interna da realidade.

·  E de que forma um Processo de Coaching poderia representar um método surpreendente?

Foi pensando nesse desafio que nos unimos em três profissionais com todos os nossos conhecimentos, experiências e treinamentos nas áreas de Gestão, Direito, Coaching, Neurossemântica e Neurometria para criar a empresa "FQ COACHING & PNL", que atende exclusivamente profissionais da área do Direito.

Desenvolvemos no Curso Self-Coaching para Advogados uma METODOLOGIA que mistura o Coaching Sistêmico focado no SER e o Metacoaching focado na PERFORMANCE, como se tivéssemos utilizado apenas os pontos mais fortes de cada alinhamento que estudamos até hoje. Esse curso não tem a intenção de aprofundar temas, mas de ganhar em expansão, ou seja, apresentar gotas de conhecimentos diversos retirados de um oceano de possibilidades.

Se você acredita nesse alinhamento, acesse nosso site neste link FABIANA QUEZADA e leia os depoimentos de quem já participou!!!
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    E na PRÁTICA, como funciona?

Consideramos 10 princípios básico:

1 – Substituir o Pensamento Cartesiano pelo Pensamento Sistêmico
2 – Compreender o Sistema Mente-Corpo-Emoção-Comportamento
3 – Desenvolver uma concepção de SER (Identidade do Indivíduo), Presença (Aqui e Agora), Propósito de vida e Sentido (por meio da Autoconsciência)
4 – Identificar por meio da linguagem e construção de significados os “frames” criados inconscientemente que nos dirigem e limitam.
5 – Autoconhecimento facilitado por ferramentas de Perfil Comportamental e Sistema Representacional Preferencial (visual, auditivo, cinestésico e digital)
6 – Boa formulação de objetivos
7 – Exploração do Estado Atual e Estado Desejado por meio de técnicas de Programação Neurolinguísticas
8 – Plano de Ação
9 – Evidências
10 – Acompanhamento

O papel do Coach de nível mundial, chamado Metacoach é identificar todos esses princípios e facilitar a reflexão por meio de metaperguntas, de modo que o coachee perceba por si mesmo como ele está traduzindo a realidade externa em sua realidade interna e a partir dessa ampliação de consciência inicie o processo de mudança comportamental e atinja AUTORREALIZAÇÃO. No fundo todas as nossas necessidades tem ligação direta com o modo com o qual nos comunicamos e nos relacionamos, desde a construção de uma carreira, prospecção e atendimento de clientes, liderança, vendas até o tão esperado aumento de faturamento e lucro.

Portanto, caros profissionais da área do Direito: “Você não É o que você É, pelo que você TEM. Você TEM o que você TEM, pelo que você É”. Valorizar o SER, depois FAZER e como resultado TER.

Saiba mais sobre as autoras deste texto clicando aqui.



Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon