25 de janeiro de 2011

Quem quer ser advogado?


Realizamos uma pesquisa para encontrar o perfil do aluno de direito no Centro Universitário Salesiano de São Paulo Unidade de Ensino de Lorena. Ouvimos praticamente 400 alunos, dos 800 alunos matriculados no curso. As questões foram objetivas e as respostas anônimas.

Uma das perguntas foi: qual a carreira jurídica você pretende alcançar após a faculdade?

As respostas previstas objetivamente eram: Advocacia com escritório próprio; Advocacia como funcionário, Advocacia como Procurador Público, Magistratura, Ministério Público, Delegado de Polícia, Cargos administrativos no Poder Judiciário, Docência no Ensino Superior, Outros.
O resultado foi surpreendente, pois 20% dos alunos pretendem exercer a advocacia com escritório próprio, 3% pretende atuar como advogados funcionários e 4% como advogados procuradores. Então, 27% dos entrevistados pretendem ser advogados, um número muito expressivo!
Dos demais, computando as profissões mais escolhidas, 13% pretendem a magistratura, 16% o ministério público e 15% Delegado de Polícia.

Num tempo em que se diz ou se ouve dizer que “advogar é difícil”, os alunos estão empenhados em advogar, o que merece uma comemoração.

Agora, devemos lançar algumas reflexões sobre o mercado da advocacia.

1 - O que temos de atração na referida carreira, sobretudo, na advocacia com escritório próprio?

2 - Será que o que as faculdades de direito ensinam é o suficiente para que esses advogados tenham sucesso na condução de seus escritórios?

Em breves palavras quero provocá-los!

A carreira da advocacia com escritório próprio nos permite ser verdadeiros profissionais liberais e disso deriva uma série de benefícios como, por exemplo, escolher o tipo de serviço que pretende prestar e até mesmo escolher o cliente que pretende atender ou não atender.

A economia brasileira, crescendo, permitirá, nos próximos anos, que espaços se abram para a atuação de advogados do setor privado e público, isso, também é positivo.

O conteúdo ensinado nas faculdades de direito, pelo menos no Brasil, está longe de preparar o aluno para a realidade da advocacia, sobretudo, em escritórios próprios. Isso se deve ao fato de que o advogado, nessas condições, passa a ser um prestador de serviços, um gestor de finanças, de pessoas, de clientes e, nada disso é ensinado aos alunos.

Nem mesmo a Pós Graduação em Direito permite isso, pois preocupada está com a informação prática da técnica jurídica em si e não da gestão ou gerenciamento do escritório.
Pois bem, em rápido pensamento, uma conclusão: no futuro teremos mais advogados, porém o sucesso dos escritórios estará atrelado àqueles que, além de uma boa formação técnica jurídica, estejam empenhados e preparados em gerenciar bem o seu negócio.

O que vocês acham?


Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br

4 de janeiro de 2011

2011 um ano de promessas e mudanças.

Meus leitores,


Durante o final do ano me concentrei em atividades que não permitiram a continuidade de minhas postagens.


Agora, pretendo retomar as postagens, começando pelo que saltita aos olhos de qualquer um: como será o governo de Dilma e quais serão as grandes reformas aprovadas em 2011?


A advocacia busca lutar pelo Estado Democrático de Direito, mas tenho convicção de que continuaremos no mesmo caminho, ditado pelo bom senso, permitindo o crescimento. Se a esquerda pretende ficar no poder terá que controlar a inflação, manter a economia aquecida e não é possível fazer isso violando o Estado Democrático de Direito e as liberdades, inclusive, de imprensa, individuais e aquelas da linha da livre iniciativa e da economia.


Mas, o susto em 2011 está atrelado às pretendidas reformas no CPC e no CPP. O que será aprovado primeiro e qual das reformas apontadas realmente serão benéficas para o funcionamento do que denominamos Justiça Brasileira?


Só tenho uma certeza: é preciso mudar. A mudança necessária exige que o Congresso Nacional resolva de vez essa desastrosa história que vivemos nesse presente imediato que é uma Justiça cara, lenta e que não agrada ninguém, quem desacreditada está, que assoberbada está, que encurralada está. Portanto, é preciso mudar. Existem muitas críticas, mas quero deixar aqui meu toque de humor, bem brasileiro: "pior que tá não fica"!


Que 2011 possa ser um ano de renovações legislativas, mas que nosso mister, na advocacia, seja brilhante, prazeroso, vitorioso e lhe traga muita felicidade neste ano que se inicia!


Grande abraço,

Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br