30 de agosto de 2010

ADVOCACIA E COPA DO MUNDO: OPORTUNIDADES

Amigos,


A advocacia é também a arte de aproveitar as oportunidades, pequenas ou grandes, na capital ou no interior. Meu sócio de escritório, Marcelo Marcos de Oliveira, focado no Direito do Turismo, nos encaminhou a seguinte notícia, que precisa ser lida e apreciada. Aprendendo...


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escritório cresce em área extrajudicial e foca na COPA



Escritório cresce em área extrajudicial e foca na Copa
Em meio a uma justiça abarrotada de processos e recursos que aguardam julgamento em interminável fila, um caminho está em crescimento e se mostra atraente para os escritórios de advocacia: a via extrajudicial, especialmente o suporte legal a negócios. É o caso do Emerenciano, Baggio e Associados - Advogados, escritório com 20 anos de atuação no mercado de direito empresarial. A banca, que tem cerca de 300 clientes ativos e mais de 2.000 na base, foca agora nos negócios da Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, eventos que já geram oportunidades no Brasil também para a advocacia.

Uma equipe, formada por profissionais de diversas áreas como direito societário, contratos, tributário, administrativo e aduaneiro, trabalha de forma integrada para suprir as demandas das empresas em negócios ligados direta ou indiretamente aos eventos. Segundo Robertson Emerenciano, sócio fundador do escritório, o grupo liderado por sete profissionais já atua no projeto de remodelação e exploração comercial de um estádio e no edital para construção de um aeroporto em Natal. "O desafio do escritório foi chegar até aqui e ter condições de participar de tais projetos", afirma o advogado em entrevista ao DCI.

O escritório representou o consórcio Norte Energia, vencedor do leilão da usina de Belo Monte. "Em 20 dias formamos o embrião de um consórcio alternativo. Foi uma demanda que conectamos e fizemos acontecer", afirma o fundador. Há ainda um cliente brasileiro interessado em disputar a licitação para a construção e operação do trem de alta velocidade (TAV), que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas.

A atuação também se dá no contencioso, em todas as áreas -o escritório se especializou no conceito de full service. Mas a linha consultiva preventiva, extrajudicial, é a que tem maior demanda. "As empresas estão preocupadas em evitar problemas judiciais, pela morosidade e pelos custos", diz Emerenciano.

O contencioso, porém, não pode ser descartado. A parte judicial do escritório foi responsável por equilibrar as finanças do escritório, que sofreu os reflexos da crise financeira no ano passado com a redução da demanda por consultas e projetos. "O contencioso compensou e não tivemos perda de volume de negócios. Houve aumento das reclamações trabalhistas, das greves e das ações por indenizações, além das disputas por quebra de contrato e busca de créditos", diz o advogado, que acrescenta que o escritório tem 17 casos de recuperação judicial de empresas, grande parte iniciada no ano passado.

Hoje, o Emerenciano, Baggio e Associados conta com aproximadamente 250 advogados, além de 400 colaboradores. É o 8º escritório do País em número de advogados, de acordo com o anuário Análise da Advocacia 2009. A expectativa é alcançar 15% de crescimento em número de advogados e 25% em faturamento em 2010 em relação ao ano passado.

Trajetória

O escritório, que tem hoje sete unidades, tem uma "trajetória inversa": ao contrário dos grandes escritórios da capital paulista, o Emerenciano começou no interior, em Campinas, aproveitando o forte polo industrial da região. A filial na capital fez com que a banca migrasse também para o setor de serviços. "A expansão acompanhou o crescimento dos clientes. Depois fomos para Brasília e Rio de Janeiro, onde participamos da privatização da Telemar." Hoje, há também filiais em Porto Alegre, Salvador e Recife.

São Paulo tem a maior participação dos negócios do escritório, concentrando 45% de todas as unidades. Em 2003, o escritório assumiu a área legal da Deloitte. O grupo possui uma rede de correspondentes em 17 países e tem projetos em Angola.

"Somos também uma plataforma de negócios: conectamos clientes e criamos oportunidades, por exemplo, de fusão", diz Emerenciano. Para o futuro, pretende-se eleger novos sócios e expandir os negócios no exterior, especialmente na África. "Mas não esqueceremos nossas origens: o interior", diz o fundador.

A ideia é consolidar o crescimento em áreas com grande potencial: infraestrutura, tributos, fusões e aquisições, energia, transporte, petróleo, gás, contratos, societário, investimentos estrangeiros no Brasil e de brasileiros no exterior. Hoje o escritório cuida de sete operações de empresas internacionais no País.

"O Brasil tem mais de 600 mil advogados e há espaço para todos. Começamos com o desafio de participar de grandes transações e hoje, depois do reconhecimento dos clientes e do mercado, participamos de negócios de grande valor agregado", diz Robertson Emerenciano.



Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br

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