3 de abril de 2011

ADVOCACIA: MUITO ALÉM DO EXAME DE ORDEM...

Olá pessoal!


Nos dias 31 de março e 1o de abril estive num encontro nacional sobre educação jurídica promovido pela OAB no Rio de Janeiro (II Seminário de Educação Jurídica). Estive lá na qualidade de Coordenador do Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - U E Lorena (direito unisal).


Com pessoas de renome do cenário jurídico nacional e temas focados na educação jurídica foi um evento muito bom. A presença maciça de profissionais, principalmente, gestores das escolas de direito de todo o país compartilharam experiências, ideias e novidades. Temas que sugeriram o melhor modelo de estrutura do Núcleo Docente Estruturante NDE nos cursos de Graduação em Direito até questões focadas na formação profissional e empregabilidade e, inclusive, com menção acerca do fechamento de vagas em cursos de Direito no país (saiba mais no Portal Exame de Ordem).


Contudo, fica ainda aquela "nova velha" questão: qual é o grande objetivo do Exame de Ordem?


Para retomar esse mesmo assunto sob outra ótica ocorreu-me uma questão durante o evento e gostaria de compartilhar com vocês.


1 - Há uma preocupação rotineira com a qualidade do ensino jurídico, mas a OAB está avaliando o aluno ao final do curso, simplesmente na base teórica do aprendizado (mesmo com a prova prático profissional da segunda fase do exame), sem, contudo, acompanhar e amparar as faculdades (a) durante o processo de ensino-aprendizagem e ou (b) se preocupar com a formação do aluno de Direito para enfrentar os verdadeiros desafios do mercado de trabalho.


Vamos refletir sobre as questões acima expostas.


Podemos responder a letra (a) da primeira questão e dizer: a OAB não se preocupa em apoiar efetivamente o processo de ensino-aprendizagem, faz exigências para abrir/fechar cursos, faz sua peneira no Exame de Ordem, mas durante os 5 anos de aprendizado não oferece para as faculdades de Direito qualquer proximidade que lhes possa ser útil. se o interesse da OAB é a qualidade de ensino, deve se preocupar em controlar também a qualidade durante a formação, não somente antes e depois dela.


Podemos responder a letra (b) da primeira questão e dizer que a OAB está rotineiramente preocupada com o produto final saído dos cursos de Graduação em Direito, mas não usa a mesma força e dedicação para apoiar os advogados no início de carreira. Penso, principalmente, mas não somente, nos advogados do interior dos Estados brasileiros.



Diante dessa segunda questão e avaliando ainda o baixo índice de aprovação no exame de ordem (talvez 75% de alunos não aprovados na média por exame) devemos questionar mais uma vez se estamos preparando estes alunos aprovados no Exame de Ordem para enfrentar o mercado de trabalho. Para tanto, duas questões simples:

i) O aprovado, dentre os 25%, que pretende ser advogado profissional liberal, abrir seu escritório e conquistar seus clientes faz o que após receber sua "carteirinha"? Quando e quem deve ensiná-lo a abrir seu primeiro escritório, a enviar seu currículo em busca de uma vaga, gerenciar o pagamento de suas despesas, investimentos e mesmo cuidar dos prazos processuais?

ii) O aprovado, dentre os 25%, que pretende ser contratado por escritórios ou departamentos jurídicos, aprende o que no currículo e nos temas do Exame de Ordem para que possam alcançar e ter sucesso na obtenção desse emprego após a faculdade?

Hoje, organizações, associações e até mesmo profissionais e empresas de consultoria disseminam em todo o Brasil eventos, cursos, palestras e encontros sobre gestão jurídica, gestão de escritórios etc. Um exemplo, o portal estratégia na advocacia.

Mas, qual é a atuação da OAB nesse sentido!? É tão "efetiva" quanto é a atuação no Exame de Ordem?

Não vi em todo o evento do Rio de Janeiro qualquer menção específica sobre isso de forma que pudéssemos imaginar que a OAB está sim enfatizando não só um controle de qualidade dos bacharéis, mas preocupada também em garantir aos "preparados" um treinamento, um apoio específico no sentido de ter sucesso profissional.



Minha conclusão: se a OAB está, através do Exame, selecionando os melhores bacharéis para atuar com o mínimo de qualidade no mercado de trabalho, deve, também, se preocupar com o apoio durante o processo de ensino-aprendizagem, bem como dar apoio efetivo aos recém-formados, pois só assim a sociedade brasileira receberá qualidade na prestação dos serviços jurídicos, pois o perfil do atual Exame de Ordem somente indica que o profissional tem o mínimo de qualidade teórica para atender a demanda profissional. Contudo, como diz o ditado: na prática a teoria é outra.


O que você acha? Aguardo seus comentários...


Grande abraço,


Advocacia Hoje Luis Fernando Rabelo Chacon www.cmo.adv.br

70 comentários:

  1. Parabéns, falou tudo.

    ResponderExcluir
  2. O examde de ordem e incostitucional, e não e serio, a varios indicios de filhos de advogados renomado que conseguem a acerteirinha sem difculdades e isso ninguem sabe como ocorre.

    ResponderExcluir
  3. Bom dia,

    O senhor levanta uma questão de extrema relevância para os novos advogados.

    Se o Exame de Ordem é fundamental para a seleção dos bacharéis que realmente estudaram Direito, por outro lado, a OAB bem como as instituições de ensino se esquecem que este novo advogado necessitará não só de conhecimentos jurídicos para gerir seu escritório, terá também que saber administrar pessoas, construir uma carteira de clientes, planejar estratégias de marketing sem ofender ao estatuto, além do importante controle contábil e tributário para não fechar as portas de seu escritório ainda no primeiro ano.

    Parabéns pelo seu artigo

    ResponderExcluir
  4. Esta claro a reserva de mercado, a OAB mascara esta reserva com discusos de 'estar preocupada com ensino jurídico', se tivesse os metodos seriam bem outros.

    ResponderExcluir
  5. Prezado Professor Luiz Fernando Rabelo Chacon, esta foi a mais brilhante colocação no que se refere à GRANDIOSA, MAJESTADE E EXCELENTISSIMA oab,(PENA QUE NÃO DÁ PARA DIMINUIR) "infelizmente". Contudo, os tempos mudam, e a digníssima oabzinha, cairá na real. Quando alguma alma penada encontrar o caminho da luz e mexer "fiscalizar", exigir contas, cobrar sua efetiva relevância para a sociedade. Fora isso, meras palavras ao vento (mesmo que, no cyber espaço).

    ResponderExcluir
  6. reserva de mercado, ou fecharam o mercado, o exame não avalia nada, com certeza os Bachareis (aspirantes a Advogados) estão perdidos, melhor é pedir esmolas

    ResponderExcluir
  7. Não concordo, falar mínimo de conhecimento? na primeira fase até que isso ocorre... mas a segunda eles vão atraz dos mais complicados, pegadinhas, maratonas... tudo pra deixar a prova impossível... pior ainda a de Trabalho.... Meu caso sou privilegiado.... não preciso tanto da carteira.... mais uma questão de TITULO.... mas concordo com você.... mas seja realista... o OAB não quer que nimguém passe no exame... se vocÊ passar... ela ta querendo que você vire "pião de obra ou fazenda".... ela não está nem ai..... Sabe quando haverá fiscallização pesada nas faculdades? quando o exame for considerado inconstitucional... ai a reserva de mercado da OAB somente será exercida por essa fiscalização.... vai ter muita faculdade fechando portas... e o vestibular de direito passará a ser muito concorrido.... Na verdade, haverá reserva como existe hoje, porém a OAB não receberá mais os seus mais de R$ 60.000.000,00 por ano, com o exame.... Sinceramente, fizeram o ultimo exame 120.000 candidatos.... Ophir, está tendo pesadelo... se exame for considerado incosntitucional..... ele não ganha nem mais eleição na OAB de sindico de prédio....

    ResponderExcluir
  8. D++++++++++++

    Falou tudoooooooooo

    ResponderExcluir
  9. Como um órgão classista como a OAB pode burlar a lei e se dizer capaz de selecionar com proficiência os Bacharéis? Isto ocorreu no exame de ordem 2020.2 e a OAB/FGV fizeram ouvido de mouco. É inadmissível!

    ResponderExcluir
  10. falou tudo e posso dizer mais... quem está na OAB está atrás de cargos em conselhos e comissões com uma unica finalidade status e poder... e o resto...? que resto...?

    ResponderExcluir
  11. Concordo com o coleaga, exame nenhum pode medir a capacidade técnica, moral, disciplinar e ética de um bachaerel em Direito, pois o que mais temos hoje são maus advogados atuando no mercando, bem como muito advogado bandido que trabalha para o tráfico e vive de fazer falcatruas (MAS TEMOS TAMBÉM ÓTIMOS ADVOGADOS E NÃO PODEMOS ESQUECER DISSO).

    O exame de ordem não mede capacidade de ninguém, pois o que mais se vê é hoje são Bachareis trabalhando em escritórios de advocacia peticionando, mas sem poder assinar pois não conseguiram êxito no EXAME DE ORDEM. E o colega que possui a CARTEIRA assina. E mesmo assim são bons profissionais, responsáveis e éticos. E mais, são ganhadores de diversas ações.

    Hoje, o EXAME DE ORDEM só tem um único FIM, arrecadar milhões todos os anos encima dos Bachareis em Direiro com essa taxa absurda de inscrição E MAIS NADA!!!

    ResponderExcluir
  12. Evidente que a atuação da OAB é pífia e que a mesma só vem atuando para fazer reserva de mercado. O mais importante disso tudo é que não desejamos o fim do Exame de Ordem. O que queremos é que seja possível fazer a prova, que esta seja justa. Não precisa ser fácil, mas sim justa. Será que é pedir muito?

    ResponderExcluir
  13. o que me deixa mais indignada é a OAB dizer que as faculdades estão com baixa qualidade, essas mesmas faculdades não compram a briga, ficam inertes. Não batem no peito e garantem que sua qualidade é boa. Conheço pessoas boas, inteligentes que fazem federais e que não passaram nem na primeira etapa. Será que numa mesma sala de aula tem uma discrepância tão grande assim? OAB está igual o Kadafi, não quer largar o osso de 60 milhões de reais por ano de forma alguma. Até eu, se tivesse essa oportunidade lutaria até a morte por esses 60 milhões de reais por ano.

    ResponderExcluir
  14. Professor,

    ACHO QUE É HORA DE DEIXARMOS OS INTERESSES PESSOAIS DE LADO.

    A OAB pratica um escancarada e COVARDE reserva de mercado, e ainda lucra uma boa grana por conta dos bacharéis.

    Não posso acreditar que marcar um "x", na letra correta, possa dizer se alguem é ou não um bom profissional.

    As faculdades no Brasil podem ser as melhores do mundo, que mesmo assim haverá a cada exame cerca de 12% à 15% de aprovação, pois é esta a reserva.

    Para garantir isso por exemplo, na última prova de Direito do Trabalho, feita a poucos dias, foi apresentado aos examinandos provas sem o tempo mínimo, e acredite, sem espaço suficiente para responder as questões.

    Pergunto....Qual faculdade no Brasil ensina a escrever sem usar papel e com extrema velocidade ??

    Sou advogado a quase 10 anos, e digo, aquilo não é prova para medir conhecimento mínimo, é prova para manter nossos clientes.

    Pergunto; Algum Membro da Comissão de Exame da OAB, conseguiria responder aquela prova em 5 horas e transcrever a peça processual pedida em 5 folhas ?? Confesso, eu não.

    No mais tudo que a OAB faz, para nós advogados, é explorar nosso trabalho, principalmente em nosso inicio de carreira.

    Senhores, a OAB ostenta que tal procedimento é necessário para manter o mínimo de qualidade no serviço, e o pior, nós advogados "que ja estamos dentro", concordamos e ostentamos aos quatro ventos que é o correto a ser feito. Por isso iniciei o comentário dizendo "É HORA DE DEIXARMOS OS INTERESSES DE LADO".

    Lembro a todos que assim como este Exame é legal, o Apharteid na Africa também éra, o Nazismo alemão também era, assim como a prática de escravismo também era. Em pensar que hoje olhamos filmes sobre as atrocidades cometidas naquela época e ficamos indignados.

    Ora, quem somos nós para nos indignar ?? Se praticamos a mesma covardia com nosso "semelhante" bacharel em direito.

    Pensemos amigos, pensemos em tudo isso.

    Obrigado.

    ResponderExcluir
  15. Muito bom seu artigo, porém é "bater em ferrofrio" A oab não está nem ai com o que vai acontecer com o novo advogado, o que ela tem é muito interesse em arrecadar dinheiro com a sua inconstitucinal prova. Isso de dizer que é nescessario o tal exame é pura ''balela" o proprio ministro Marco Aurelio, já disse que o mercado seleciona o profissional. Antes do Lula ser presidente, muitos dizia que o Brasil ia acabar, e, isso mais aquilo. O lula ficou 08 anos no poder e o Brasil está ai firme e forte. E o unico impecilho que restou da ditadura é essa tal de oab, que atrapaha familias, jovens, frustando sonhos de muitos bachareis, que insvestiram, 05 anos na carreira e agora estão desempregados, devendo, muitos partindo para o crime, simplesmente por culpa da poderosa Ordem. Espero que o Supremo acabe com isso, ou a ordem tome uma postura dgna e acabe com os tais cursos de direito que tanto eles falam que não sao capazes.

    ResponderExcluir
  16. Caro Dr. Luiz, parabéns. Com muita humildade acrescento a sua breve análise o seguinte:

    Lembremos que os que lecionam nos Cursos de Direito são, em sua maioria, advogados, juizes, procuradores, promotores, etc.
    O acompanhamento que o colega sugere ao longo do Curso de Direito poderia ser feito através destes profissionais que fariam a ponte entre a OAB e as Universidades.
    Cabe aqui minha sugestão.
    A OAB poderia se aproximar, de maneira efetiva, das Universidades através destes profissionais que assumiriam o compromisso moral de dar sua parcela para uma melhor qualificação de nossos futuros advogados.

    contato@awadvocacia.com.br

    Dr. Abner Waldivino

    ResponderExcluir
  17. GOSTEI MUITO DO TEXTO, MUITO BEM REDIGIDO E FOCA REALMENTE EM QUESTOES PRIMORDIAIS, PARA O ADVOGADO E PARA A SOCIEDADE, TAO DEFENDIDA NOS DISCURSOS DA OAB PARA JUSTIFICAR O EXAME DE ORDEM.
    A OAB PREGA UMA COISA E PRATICA OUTRA, SENAO VEJAMOS: A OAB COM O DISCURSO AFIADO DE QUE, O EXAME DE ORDEM TEM FUNCAO DE DEFENDER A SOCIEDADE, COMO BEM RELATADO NO TEXTO, ATE O PRESENTE MOMENTO NAO TOMOU NENHUMA ATITUDE PARA EFETIVAMENTE FORMA UM PROFISSIONAL (ADVOGADO) QUALIFICADO PARA JOGAR NO MERCADO. SERA QUE O BACHAREL, ADESTRADO POR CURSINHOS PREPARATORIOS PARA ORDEM, VAI EFETIVAMENTE SER UM BOM PROFISSIONAL PELO SIMPLES FATO DE SER APROVADO NO EXAME? A RESPOSTA E MUITO SIMPLES, NINGUEM SABE. NEM MESMO A PROPRIA OAB, POIS O EXAME MEDE APENAS A TEORIA DO CANDIDATO, E COMO JA DITO ACIMA, ESTE FOI ADESTRADO PARA PASSAR NAQUELE. PORTANTO, FINALIZANDO MEU RACIOCINIO, ESTARIA BATENDO PALMAS PARA OAB, SE COM O MESMO ENTUSIASMO QUE DEFENDE O EXAME, DESSE, COMO BEM RELATOU O TEXTO, APOIO AS FACULDADES DE DIREITO, AOS ESTUDANTES, ESTAGIARIOS, BACHAREIS E AO NOVO ADVOGADO NA SUA FORMACAO PROFISSIONAL E NO DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE. NO ENTANTO, ESTAS ATITUDES, ALEM DE GERAR TRABALHO PARA OAB, TAMBEM TEM CUSTOS, POR ISSO E INVIAVEL. AO PASSO QUE, O EXAME, COM SUA ENORME RECEITA, E A GALINHA DOS OVOS DE OURO, POR ISSO, TEM A ELE TODA ATENCAO DISPENSADA PELA OAB.

    ResponderExcluir
  18. Boa tarde Professor!
    O Sr. abordou um assunto que mostra a realidade do pensamento da OAB sobre o tema. Pensa somente na reserva de mercado e no alto faturamento com os exames. Em momento algum transmite alguma preocupação com a qualidade do ensino, que começa "capenga" no fundamental e termina caótico no superior.
    As avaliações das peças deveriam ser feitas durante o curso, quando no primeiro período o aluno seria avaliado com uma inicial e, consequentemente, nos outros períodos seriam aplicados testes de conhecimentos em contestação, embargos de declaração, recursos, MS, Exceções, etc, terminando o último período com o Recurso Extraordinário, etc. O aluno ganharia conhecimento durante os cinco anos de faculdade.
    Lembre-se que é possível, basta analisarmos que a OAB permite aos alunos do nono período, prestarem o exame. Ora, o nono e o décimo períodos são os que têm maior carga direcionada ao ensino das peças. O difícil seria a OAB abrir mão do faturamento fantástico que obtém com o Exame.
    Me formei no final de 2009 numa faculdade com o selo de recomendação da OAB, com aproveitamento de 93,8%, sem, sequer prestar um exame final, portanto, prestando um bom curso. Me submeti ao exame de ordem(Direito do Trabalho) por 4 vezes consecutivas, passando em todas as primeiras fases, sendo reprovado nas segundas fases. Neste último exame não deve ser diferente, pois nem terminei a prova. Por que ter que dominar o conhecimento das peças de Recurso de Revista, Embargos no TST, Recurso Especial, Recurso Extraordinário se um recém formado vai conseguir no início de sua carreira, no máximo uma Reclamação Trabalhista ou atémesmo um RO na esfera trabalhista? Até uma contestação seria difícil, uma vez que está mais direcionada às empresas (Trabalho), estas com suas equipes de advogados já contratados. Com relação ao bacharéis que não passaram nos exames, seria liberada, temporariamente, as suas inscrições na ordem, com prazos estipulados para cumprirem um roteiro de testes, aplicados em conjunto com a rede de ensino jurídico, espaçados durante 5 anos.
    Por que a OAB impede os bacharéis de continuarem treinando e aprendendo nos escritórios, ao cancelarem suas credenciais de estagiários depois de um prazo após o término do curso?
    Este último exame, parece ter sido meu último, tamanho é o desgaste que venho sofrendo, com prejuízo até para minha saúde. Me sinto como se estivesse indo para um Matadouro na hora do abate. Penso em parar, antes que seja abatido.Estou completando 60 anos de idade e talvez venha a ajudar mais combatendo a forma como a OAB trata um assunto tão importante. Temos que atacar o "cerne" da questão e não tirar proveito de seus efeitos, estes sim, danosos para toda a sociedade.
    Um grande abraço.
    Mauro

    ResponderExcluir
  19. Concordo no que se refere a graduação se trtar de apenas uma etapa teórica, digo uma etapa, pois, como é notório o conhecimento teórico será constantemente aprimorado no exercício da profissão.Diante disso a meu ver, a complexidade de uma prova prático profissional de segunda fase, sem mostra desarrazoada, uma vez que a prática será exercitada quando da inserção no mercado de trabalho, e não em míseras 5 horas de tensão.
    Parabéns pelo artigo!!

    ResponderExcluir
  20. Adorei. É isso mesmo. Cadê a OAB para estender sua atuação aos novos advogados. Além de que criticar é fácil, peneirando no final, difícil, e quero ver a OAB fazer isso, é ajudar a melhorar o ensino no meio do curso..Eu acho que, já que os cursos são considerados pela OAB de pouco nível, porque não fazer com que estes alunos estudem na própria OAB por 6 meses?

    Daí eu quero ver.....

    ResponderExcluir
  21. Parabéns, falou tudo! isso é uma grande realidade, na prática a história é bem diferente.

    ResponderExcluir
  22. Caro professor,
    É claro e evidente que a OAB não tem interesse na melhoria do ensino jurídico no nosso país. Com certeza há outros interesses por traz de tanta reprovação. Veja que são 106 mil candidatos por exame ao preço de R$200,00 cada, que dá um total de aproximadamente 22 milhões de reais. Não acredito que isso seja o custo verdadeiro. Nem concurso para juiz com cinco fases custa esse preço!
    Portanto, a OAB fala em justiça e oportunidades para todos, mas na verdade não é isso que ela pratica, mas sim a reserva de mercado. Estou extremamente decepcionado com a classe(AOB) e com o poder judiciário desse país. Para mim e para muita gente o poder judiciário não é diferente do legislativo no quesito “incompetência e corrupção”.

    "Só nova Arca de Noé para mudar esse País".

    Hugo

    ResponderExcluir
  23. Com todo o respeito, é inaceitável tal colocação!
    Pela análise dos últimos dois dois exames da Ordem realizados pela FGV na área trabalhista, não há, efetivamente, como se considerar que a prova reflete a realidade, haja visto o modelo de prova aplicado, que exige do inscrito, a manipulação do material em tempo deveras exíguo, ainda mais se considerar que, os inscritos são iniciantes na carreira e portanto não tem o dever de saber todas os artigos, OJs ou súmulas prontamente.Desta forma, não há como se considerar o Exame da Ordem como método de avaliação do inscrito senão, a famigerada reserva de mercado, pois, reitere-se, impossível admitir que um recém graduado, tenha condições de responder as questões e peça de forma razoável no tempo em que é consedido.

    ResponderExcluir
  24. A OAB deve mudar a postura, já está repercutindo mal ficar barrando os bacharéis que precisam trabalhar. O exame com certeza não dá ao bacharel a segurança que a OAB pretende no mercado de trabalho. Alguma coisa está errada. A jogada oab/examinador está com vício material. Temos que requerer danos morais coletivo pelo prejuizo que nos está causando. É um desabafo!

    ResponderExcluir
  25. Parabéns pela análise crítica e construtiva. Foi confortante ler sua postagem... mas angustiante saber que são muitos os que congratulam de sua linha de pensamento, principalmente aqueles da OAB!

    ResponderExcluir
  26. A OAB monopoliza o mercado juridico, tem um loby enorme nas esferas politicas e judiciaárias, todos se curvam à aqueles senhores que não querem perder o enorme poder que a entidade tem.

    ResponderExcluir
  27. Viva o povo justo e prisão para político sujo jááá...6 de abril de 2011 às 15:44

    A OAB não presta contas e só se preocupa com o lucro da anuidade e exame de ordem.
    Veja bem:
    R$ 200 o exame de ordem com 2 fases,sendo que o de juiz são várias fases e ganha muito mais para iniciar a carreira...
    O único discurso será que o ensino das faculdades é uma droga e a OAB está preocupada com a sociedade.
    A verdade é que o concurso não é sério, pois estão investigando várias fraudes e o CONCURSO não é para avaliar se o candidato tem o mínimo de conhecimento para exercer a profissão de advogado. Depois de passar o candidato só terá que pagar a anuidade forever.
    A OAB não presta contas, logo pode fazer o que bem entender e salve-se quem puder.
    Numa entrevista o nosso ilustre Vice-Presidente, Michel Temer, logo depois do aumento absurdo dos salários dos políticos, disse: Esse é o preço da democracia.
    Logo, acordem, no Brasil de hoje que sabemos de esquemas de corrupção absurdos. Existe lugar para um entidade sui generis que não tem fiscalização do Tribunal de Contas??????
    Então, espero que exista justiça, pois não vejo ela presente em nenhuma casa ilustre do governo neste país.

    ResponderExcluir
  28. Parabéns, cabe ressaltar que outra questão bastante relevante também é o fato de inúmeros bacharéis estarem na clandestinidade, ou seja, é possível trabalhar em escritórios fazendo o que é possível e na maioria das vezes com muita competência, pois ao longo da faculdade tb. existem os estágios e na hora da prova o terrorismo é tanto que não acontece a tão sonhada e esperada aprovação.
    Acredito que as próprias faculdades deveriam manifestar-se de alguma forma, pois com tamanho índice de reprovação elas estão atestando sua incompetência...

    ResponderExcluir
  29. Quem conhece o mínimo de como a OAB faz a gestão do Exame de Ordem, vê logo que não se trata de selecionar os melhores do mercado.

    1) A prova é cara. 200 reais é um valor muito superior ao exigido por quase todas as provas de concurso.
    2) O exame é feito para reprovar, e não para verificar se o recém formado está em condições de atuar no mercado. Vide súmulas do TRT/RJ sendo cobradas em um exame unificado (2ª fase 2010.3).
    3) Analisando estatiscamente o número de aprovados no Exame desde, digamos, 2008, é muito fácil verificar que se trata de clara reserva de mercado. Esse não deveria ser o objetivo do Exame.
    4) a OAB não conduz o certame com o mínimo de transparência, obediência aos seus provimentos e ao edital. Vide ausência de questões de Direitos humanos na 1ª fase do Exame 2010.3 e chave de correção (sem quesitos obrigatórios e com quesitos não perguntados) do 2010.2. Não precisamos ir longe: a última prova aconteceu no dia 27/03 e até o momento a chave de correção não foi divulgada (e só será juntamente com a divulgação do resultado). Porque? Porque ela precisará ser modificada de forma a se ajustar de acordo com o número de aprovados.

    E a OAB faz um discurso hipócrita, político e demagogo perante a sociedade, assumindo preocupação com a qualidade da advocacia no País e culpando as Instituições de Ensino pela situação, que por sua vez não se posicionam com medo de retaliações.

    Esse é o cenário do Exame de Ordem. Resultado? Pelo menos no meu caso, vejo a OAB como instituição corrupta, política, arbitrária e que busca somente a satisfação de seus próprios interesses. Descrédito com a Ordem e com a Profissão.

    No final, as piadinhas de advogados desonestos correspondem à realidade.

    ResponderExcluir
  30. estimado professor,

    Só para acrescentar, porque a OAB atuar nas universidades? pois restringir os bacharéis é mais lucrativo financeiramente para a OAB e outra, os bacharéis são como vítimas isoladas, são massacrados e não há uma força unificada para impedir esta chacina.
    Outrossim, as liminares que estão sendo indeferidas Brasil afora, demonstra que não temos uma vóz atuante, estamos clamando no deserto!
    Não clamo pela inconstitcionalidade da prova, é fato, mas pelo método aplicado, haja vista o exame pratico 2010.3, uma vergonha nacional, um fato no mínimo repudiável. Não há quem faça justiça contra os desmandos da ordem?
    Todas as instituições estão comprometidas?

    Alexandre

    ResponderExcluir
  31. Boa tarde Professor Luiz Fernando Rabelo Chacon, concordo com o senhor.Conheço várias pessoas brilhantes "advogados, magistrados" que afirmam que não conseguiriam êxito na prova aplicada pela OAB, essas pessoas desempenham na pratica um excelente trabalho e tenho certeza que eles apreenderam na pratica forense.
    meus parabéns.

    ResponderExcluir
  32. com certeza, como ter credibilidade em em uma instituição que elabora um provimento e acaba em pizza .

    ResponderExcluir
  33. A OAB de Santa Catarina pode ser uma exceção a regra, aqui temos uma apoio logístico importante no início de carreira, com escritório com toda infra estrtura fornecido pela OAB, além do programa "Jovem Advogado".

    Abraços

    ResponderExcluir
  34. Sinceramente, tudo que foi falado e tudo que ainda será falado é a mais pura verdade, e infelizmente nós bacharéis em direito temos apenas 2 opções: ou continuamos nos matando de tanto estudar e pagar cursinhos caros, livros caros e inscrição a cada prova caríssima para quem sabe passar nas duas fases e não ser visto e rotulado pela sociedade e até mesmo pessoas íntimas de burro ou melhor "coitado.. não estudou muito.. será que ele gosta mesmo do direito? Ou então paramos com a hipocrisia e chegamos a conclusão de que o único curso em nosso país que exige tamanha burocracia e ainda tem o objetivo de fazer de tudo para seus estudiosos não passarem no exame que lhes dá o direito de exercer a profissão de advogado "sem qualquer respaldo" e nos juntamos de forma organizada e vamos aos meios de telecomunicações cada vez mais expor essa sacanagem que ocorre, enviamos emails e vamos ao nosso congresso pressionar nossos deputados e senadores a mudar essa situação ridícula que vem ocorrendo, pois sinceramente, apenas estes homens podem fazer alguma coisa por nós!
    Vamos nos mexer, parar de perder tempo e lamentar a cada exame toda essa situação que ocorre com cada um de nós, estudamos 5 anos e meio, estagiamos obrigatoriamente 2 anos nas faculdades, trabalhamos durante o curso em escritórios, fóruns, etc.. para quê? para ficar na dependência de uma mera prova cheia de artimanhas e sacanagens para nos reprovar?
    Não pessoal... vamos fazer alguma coisa!!!!!!

    ResponderExcluir
  35. Outros conselhos não estão preocupados com à sociedade, imagine a OAB, pura demagogia.

    ResponderExcluir
  36. Caro Prof. Luiz, sou Bacharéu, fiz uma excelente faculdade e comecei estudar desde o início dto do trabalho. Antes de termina-la fiz pós em trabalho. Além de me preparar sozinho fiz curso preparatório, ou seja, estava preparado para a OAB. Lanço um desafio: O mês de salário Para um Juiz trabalhista fazer aquela prova da 2ª fase em cinco horas com o gabarito correto. É humanamente impossível em tal tempo. Isso é avaliar? Já esta na hora de acabar com essa palhaçada. Darmos um basta nesse exame covarde focado em reserva de mercado.

    ResponderExcluir
  37. Realmente, após muito esforço para conseguir a carteirinha, o que fazer? A carteirinha não irá garantir nosso salário. Ainda existirá muitos outros obstáculos pela frente. Por isso mesmo, começo a crer que deveria ter escolhido outra profissão.

    ResponderExcluir
  38. Continuo achando o exame de ordem uma besteira. Uma vez que, não prova que o bacharel que passou na devida prova tenha CAPACIDADE para exercer advocacia, pois como você mesmo disse: teoria para prática há uma grande diferença. É muito fácil pesquisar na prática vários profissionais cometendo erros absurdos. Sobre essa desculpa que as faculdades não estão preparando bem, questiono a seguinte pergunta: quem são os professores? Maioria em massa são professores quem tem a carterinha da OAB. Portanto, isso quer dizer que são profissionais que não tem a ética de passar ao aluno o conteúdo correto e que prepare o mesmo para vida jurídica. Mas é mais fácil julgar o aluno, dizendo que ele não estuda e etc tal. Sim, alguns não estudam, mas outros estão passando dificuldades para passar, pq estão enfrentando uma prova injusta. Se pegar os últimos exames é nítido que a OAB simplesmente não avalia o aluno recém formado. Somente tem um único objetivo REPROVAR. Pq só o aluno de Direito tem que passar por isso? Outros cursos que tem vital importância para sociedade não passam por tal desgaste emocional. Quem ganha com isso? Cursinhos e a própria OAB.

    ResponderExcluir
  39. A OAB está cobrando a teoria mínima, o problema que essa teoria mínima, está ficando cada dias mais complexa nas provas. Teoria mínima que muitos advogados inscritos não sabem e nunca vão precisar saber por ser inútil.

    ResponderExcluir
  40. Parabéns pela abordagem correta de questionamentos importantes em relação a vida do bacharel em Direito, uma carreira importantíssima pra sociedade. Fico honrado com as questões levantadas e espero que a OAB tome alguma providência eficaz quanto a ajuda aos bachareis, que é a parte mais frágil nessa relação, pois tiram dinheiro de onde n tem para pagar cursos preparátorios para o exame de ordem, sem dizer o valor absurdo da inscrição.

    ResponderExcluir
  41. Na verdade o Exame de Ordem não mede conhecimento, trata-se de uma reserva de mercado, quanto menos advogados no mercado, melhor para aqueles que já estão na ativa. O Exame deveria ser mais justo, palpável, sem obscuridade.

    ResponderExcluir
  42. Juro...
    É para desanimar com a profissão e ver se escolhe outra coisa para fazer. Afinal, os adEvogados não querem concorrência de jovem advogados que cobrarão metade do preço nos serviços..."bola pro mato que o jogo é de campeonato"

    ResponderExcluir
  43. Caro Luiz Fernando,

    Jamais a OAB divulgaria ao menos o número de processos disciplinares contra advogados e escritórios no país. Seria o fim do exame. Imagine se estes dados levassem em conta o período da criação do exame até hoje. Imagine os motivos que levaram a abertura deste processos disciplinares. E o exame de ordem, ele impediu que advogados fumassem crack, retesse os documentos de clientes, errassem várias vezes num processo, perder prazos, etc. O exame de ordem é uma farsa. A sociedade está sendo enganada.
    Talvez um curso de direito com ênfase no exame de ordem resolveria o problema. O problema da OAB.
    Jaxley
    Minas Gerais

    ResponderExcluir
  44. Com todo o respeito aos meus colegas bachareis em direito, o exame de ordem é estremamente necessario!

    ResponderExcluir
  45. Adoraria saber o que o Ophir Cavalcante, tem a falar a respeito das sua indagações. Obrigado por expressar a opinião dos bachareis em direito.

    ResponderExcluir
  46. Concordo com os colegas, mas gostaria de sugerir tambem a comissao da oab brasil, exigir tambem exame de ordem para todos advogados que ja tem a carteira e nunca fizeram a prova da ordem, ja que é uma exigencia para todos os bachareis, cade o principio da isonomia, ou o Direito nao é igual a Lei,igual para todos, ta na hora de haver mudanças e respeito para todos.

    ResponderExcluir
  47. QUEM FEZ A SEGUNDA FASE AGORA DE TRABALHO SABE O QUE ESTOU FALANDO. A OAB NÃO TEM CARATER. ELA DE FORMA INDISCRIMINADA TEM FEITO RESERVA DE MERCADO. AINDA FALA QUE AVALIA. CHEGA A SOLUÇÃO É MENOS INSCRITOS PARA QUE A OAB "QUEBRE".

    ResponderExcluir
  48. Prof. Luiz Fernando Rabelo Chacon, pela primeira vez, leio um texto que por demais demonstra a realidade atual das faculdades de direito e a OAB. É absolutamente impossível que um recém formado acadêmico de direito, de posse de sua carteira funcional, tenha o conhecimento mínimo da sua profissão. São raríssimos casos, onde o acadêmico estagiando em escritórios tem o domínio do dia-a-dia dos fóruns. Ele está habilitado pela OAB para exercer sua atividade profissional? Sim. Conhece exatamente o que está fazendo? Não. Por quê? Simples, o que ele conhece é um produto da “memorização”, onde por 5 anos, decorou o vade mecum e outros exemplares. Tenho observado os inúmeros processos destes novos colegas, onde a tônica tem sido “emende-se a inicial, eis que a causa de pedir diverge do conteúdo petitório” – “emende-se a inicial eis que não houve citação do diretor ou gerente ou responsável pela empresa “tal”, uma vez que é impossível intimar a pessoa jurídica, pois a mesma é apenas uma placa fixada na parede”. E então? Ele deixou de ser advogado por ter cometido esses erros? Evidente que não. Mas que isto também colabora com excessivo aumento de serviço dos serventuários, disto não resta a menor dúvida. Observo ainda que muitos advogados, daqueles antigões, mesmo com o uso do computador e a internet, confundem-se nas citações entre o C.C. de 1916 e o C.C. de 2002, ignoram as alterações processuais cíveis em pleno vigor, enfim, estão fora da época. Mesmo com estes equívocos deixaram de serem advogados? Não.
    Então o que fazer? Penso que a OAB deveria acompanhar junto às instituições de ensino a melhor maneira de favorecer ao futuro profissional as condições para seu ingresso na carreira, através de cursos orientados pela própria OAB, sem ferir a Lei de Diretrizes de Base da Educação, considerando que o exame da ordem, a meu ver fere de morte, a própria LDB. E quanto aos antigos profissionais, caberia uma reciclagem obrigatória a cada 3 ou 5 anos, para que tomasse o devido conhecimento dos novos rumos do direito. Algo como a renovação da carteira de habilitação junto ao DETRAN.
    Creio que a OAB em nada fará para mudar o atual rumo do errado rumo da carreira jurídica. Penso que infelizmente a teoria do caos é mais vantajosa.

    ResponderExcluir
  49. Excelente, mas até quando vai perdurar essa covardia?

    ResponderExcluir
  50. Nem todos que tiram a carteira de motorista sabem dirigir. tenho ido a varias audiencias,e fico envergonhado com advogados que tiraram a OAB, completamente perdidos sem saber sequer o que dizem e tem, muitas vezes reprendidods pelo juiz. portanto defendo a não exigencia desse incontitucional exame., mas uma pratica forense, assim com tem residencia médica.
    Jandilson

    ResponderExcluir
  51. Eu acho ótimo. Tenho alguns amigos que após a aprovação no exame tiveram muitas dificuldades para conseguir emprego e quando conseguiram eram propostas de salário de R$1.300,00 para realizar cadastramento de processos, 5 anos de faculdade, cursinho preparatório, estudou e muito para passar na prova e recebe isso. Eu mesmo ja vi vagas em classificados na internte com salário de R$560,00 para Advogado, pasmem, enquanto um vade mecum custa R$100,00 e a anuidade da OAB?? Desrespeito total com a classe, da até vontade de rasgar o diploma e fazer outra faculdade... Na minha opinão a OAB tinha que sim que acompanhar esse processo de aprendizaem, eu penso que os cursos em geral tinham que ser mais práticos passando a ser integral como os cursos de medicina e ao final fazer uma residência jurídica isso sim prepararia melhor os futuros militantes da profissão.

    ResponderExcluir
  52. Já não estou acreditando mais em reserva de mercado, porque a aob não está nem aí para o bacharel e nem para o próprio advogado iniciante ou não. A oab passou a ser uma máquina de arrecadação de recursos financeiros. Tem lá seus valores, mas o principal é arrecadação e destacar-se na mídia. Há muita coisas erradas com nosso país, principalmente com os idosos aposentados. Existe uma grande incompatibilidade entre o Estatuto do idoso (60) anos e a RFB que reconhece o idoso após 65 anos. Já que a oab se destaca como orgão fiscalizador do ensino juridico porque não faz nada a respeito deste assunto que é de repercução geral. Ela só quer arrecadar e mídia.

    ResponderExcluir
  53. Fico triste com tudo isso que está acontecendo em
    torno desse exame; até então acreditava que a OAB era uma instituição preocupada com os interesses da sociedade; está na ora de toda sociedade saber que que a politica adotada pela OAB em torno do ensino juridico no pais não passa de um mero sofismo.

    ResponderExcluir
  54. Concordo, com tudo que foi dito, só não entendo, que as emissoras como a globo não se interesse por uma reportagem de investigação como esta do exame da ordem.Porque será que eles não colocam alguém para fazer a prova e comprovar que é uma covardia exigir o que a oab exige,de um recém formado, um tanto estranho vocês não acham? O fantástico ,fica tanto de olho em falcatruas , deviam, propor ao nosso brilhante presidente ophir, a submeter-se ao exame que ele diz ser transparente e justo , que é puro inconstitucional." só não vale arrumar o gabarito das respostas com o pessoal que elabora a prova tá" pois é bem a cara dele. Não sou contra o exame só acho uma COVARDIA E UM ASSALTO AOS BACHARÉIS O PREÇO, SEM FALAR QUE O EXAME SE VOCÊ FICA REPROVADO NA SEGUNDA FASE TEM QUE REGREDIR,PQ SER SUBMETIDO A UMA FASE QUE VOCÊ JÁ PASSOU ,"Cabe aqui lembrar-mos de trechos da música do ex-ministro da cultura Gilberto Gil barracos da cidades "" Nos barracos da cidade
    Ninguém mais tem ilusão
    No poder da autoridade
    De tomar a decisão
    E o poder da autoridade, se pode, não faz questão
    Mas se faz questão, não
    Consegue
    Enfrentar o tubarão
    Ôôô , ôô
    Gente estúpida
    Ôôô , ôô
    Gente hipócrita
    E o governador promete,
    Mas o sistema diz não
    Os lucros são muito grandes,
    Grandes... ie, ie
    E ninguém quer abrir mão, não
    Mesmo uma pequena parte
    Já seria a solução
    Mas a usura dessa gente
    Já virou um aleijão
    Ôôô , ôô
    Gente estúpida
    Ôôô , ôô
    Gente hipócrita
    Ôôô , ôô
    Gente estúpida
    Ôôô , ôô
    Gente hipócrita
    Ôôô , ôô
    Gente estúpida
    Ôôô , ôô
    Gente hipócrita " em fim emcaixa-se perfeitamentecom a nossa oabzinha.

    ResponderExcluir
  55. Interessante vosso questionamento, quero aqui deixar minhas impressões a respeito dessa ideia que naturalmente abre inúmeras possibilidades de aprimorar o ensino jurídico em nosso país.

    A OAB afirma que o Exame de Ordem tem o condão de selecionar os mais bem preparados bacharéis para a defesa da sociedade no exercício da advocacia, pois bem, se essa é a real preocupação da OAB, ela deveria não somente interferir na profissionalização do bacharel com o simples Exame de Ordem que não vai avaliar a preparação do futuro advogado, e isto é público e notório, pois existem inúmeros bacharéis com a carteirinha da OAB que não conhecem os procedimentos práticos no real e efetivo exercício da advocacia, isso é fato, é só fazer uma breve análise dos frequentes erros em demandas judiciais ineptas, e constantes erros de procedimento, o que leva o advogado despreparado, e já de não boa índole, a burlar, ou descaracterizar procedimentos, levando àquele que contratou serviços de advocacia desse profissional, aprovado em exame de ordem, ao prejuízo, muitas vezes, de difícil resolução.

    O questionamento levantado é interessante porque, se a OAB defende os interesses da sociedade com o Exame de Ordem, esta instituição deveria como dito no texto acima, apoiar efetivamente o processo de ensino-aprendizagem, e não tentar fechar ou diminuir o numero de vagas nas IES desse país.

    Sou a favor sim, de uma presença mais efetiva da Ordem dos Advogados do Brasil nas faculdades e universidades, pois, se esta instituição alega preocupação com a sociedade, nós, bacharéis em Direito, também devemos ter essa preocupação. Mas como inserir isso na cabeça de milhares de universitários, pretensos advogados?

    Vai aqui a humilde opinião de um bacharel que está aguardando ansiosamente o resultado do Exame 2010.3, previsto para o dia 27:

    Com base nas ideias do texto, por Luis Fernando Rabelo Chacon, acredito que a OAB deve estar presente nas IES, incentivando os estudantes, promovendo palestras quanto ao exame de ordem e a praxe na advocacia, analisando o ensino junto com o MEC, pois isso sim faz a OAB ver em que “ponto” estão as faculdades de direito em nosso país, e o que deve ser reformulado no ensino ou na grade curricular (a sociedade muda e com ela muda a forma de se ver o Direito, porque não o ensino jurídico?). Isso sim é preocupação com a sociedade e com a advocacia no lançamento de mais um advogado ao mercado de trabalho, na defesa de Direitos.

    Contudo, visualizando o quadro todo, se tem a percepção de que realmente a OAB não tem essa “preocupação” toda em preparar o advogado para a defesa dos interesses da sociedade, mas sim o animus em manipular reserva de mercado.

    Portando, toda essa temática levantada em meio à sociedade jurídica e acadêmica, nos leva a crer em um prenuncio de mudanças, pois a sociedade mobilizada se transforma, e com ela, as “regras”.

    ResponderExcluir
  56. Posso dizer que 99% dos meus professores mantêm uma atividade paralela com o magistério. Entre eles temos advogados experientes (alguns, inclusive, têm, ou já tiveram, algum cargo na OAB), magistrados, procuradores federais, estaduais, promotores de justiça, delegados de polícia e outras carreiras jurídicas de alto prestígio. A UNISINOS já foi considerada, em 2009 e 2010, a terceira melhor universidade privada do Brasil e a primeira do estado do RS pelo MEC. Pasmem os senhores! Ela só teve 10,25% de aprovação no exame 2009/3 (http://www.oab.org.br/desempenho2009.asp). O que há de errado nisso tudo?

    ResponderExcluir
  57. O compromisso da oab é "com a sociedade" e não com o advogado. Advogado é o que menos importa para eles. Salvo os "da sociedade"...se é que me entenderam quando falei em sociedade no inicio do texto hahahahahah

    ResponderExcluir
  58. Olá.
    Sinceramente, não vejo ligação entre OAB e o processo de ensino aplicado pelas instituições. Se já existe uma avaliação das instituições e estas são classificadas, o aluno que cuide de freqüentar uma que valha a pena.
    Ou então, que a OAB obrigue as instituições de ensino a passarem por uma peneira mais complexa do que a do MEC.
    Talvez um estreitamento entre MEC e OAB. Seria possível? rsrs
    Quanto a apoiar os recém formados, estamos hoje na era da informação e vagas para estágio também estão disponíveis. Já vi, no caso administradores de empresas que foram formados desde o básico pelo ensino público falido e que por não terem dinheiro para pagar cursos renomados ou morar fora ( universidades publicas de longe), formaram-se em uma das unidades da FATEC do Vale do Paraíba, faculdades alvo de grande preconceito...e hoje esses alunos formados pela rede pública se encontram em excelentes cargos nas multinacionais desta mesma região. Opa, ralaram sim e muito.
    Então me pergunto. Onde está o ponto G ?
    O mercado está cada vez mais disputado. Tanto para advogados como para qualquer profissão. O Seu Wladimir já não é mais o único chaveiro da cidade !!!
    Minha conclusão: Se 25 % conseguem, há possibilidade dos 100% conseguirem. Se o MEC não avalia nada descentemente, este é um outro tópico. Quanto aos alunos de instituições de ensino superior eu pergunto: O que a sua “faculdade” tem feito por você como aluno quanto a tudo que foi destacado aqui ? Se por você ela esta mal avaliada nestes quesitos, meu amigo, peça transferência.

    ResponderExcluir
  59. Realmente tudo isso que foi dito tem princípios de veracidade, mas a OAB continua aplicando livremente o mesmo golpe que é o atual exame da ordem. Antes de mais nada, não sou contra o exame, entretanto a OAB se utiliza de um meio que deveria ser probo pra ateingir seus objetivos que é somente lucrar muito, porque eles sabem que o mercado segrega o profissional. E quanto a nós? ficamos inertes só falando, reclamando e esbravejamos, hoje são milhões de bachareis que possuem uma arma que a OAB não tem, que são milhões de títulos de eleitores, não há loby mais forte que esse na Câmara dos Deputados e no Senado.

    ResponderExcluir
  60. Texto maravilhoso, parabéns. O que me revolta é que quando me inscrevi na faculdade em que cursei Direito por 6 anos, na hora da inscrição recebi a orientação de que o curso era Aprovado pela OAB/SP, com selo e tudo na propaganda. Acreditei estar no caminho certo, tendo todo ano palestras com dirigentes da OAB da seccional e até do presidente da OAB/SP, D´Urso. Grande a minha decepção quando comecei a prestar o exame, e acredito, não por falta de preparação ou estudo, mas sim por perceber o intuito da OAB ao elaborar esses exames, que na verdade são um vexame, verdadeiras artimanhas. Qualquer profissional com senso critico e sabedoria percebe que o exame não está aí pra medir conhecimento algum, essa á a pura verdade. Vide as duas ultimas segundas fases, verdadeiras maratonas de provas, impossiveis... os que logram exito devem se sentir verdadeiros heróis, os que não logram, apenas decepçao. Eu não acredito, não mesmo, que 75% dos reprovados são imbecis e despreparados como a OAB quer sempre afirmar, é uma idéia inconcebível, na verdade.

    ResponderExcluir
  61. Dr. Luis Chacon!
    Suas considerações foram pertinentes.
    O dircurso da OAB não condiz com a realidade, primeiro ela lhe atribue funções de estado, defesora dos direitos, protetora da sociedade...
    Antagonicamente a isso é uma valente entidade de classe dividida claro em dois pontos: 1. a entidade; 2. o advogado. Duas coisas distintas porque para defender a entidade mostra força política e poder, ela é excelênte; já no preceito advogado Pergunto: Porque os direitos do advogado empregado é violado, principalmente no que concerne ao salário?
    Mas, voltando ao exame infelizmente estamos a merce dessa ditadura chamado EXAME DE ORDEM. Nesse caso, os nobres advogados da oab esquecem que do outro lado existe pessoas que também tem direitos: a educação ao trabalho, ao respeito. Ao concluir meus estudos em 2010 e que percebi que não tenho profissão, fiz o exame e os critérios de correção são totalmente obscuro. Se a OAB/FGV realmente agisse com respeito e clareza dariam ciencia da folha de resposta imediatamente após a prova, bem como conhecimento da comprovação dos provavéis adv - imagino- de cinco anos de experiencia na área.
    Quem fiscaliza o exame de ordem?
    O fato é que estamos voltando a época em que o antigo advogado - aquele que não fez o exame- tinha seus direito violados. Só que hoje é pela própria classe!!!!

    ResponderExcluir
  62. Do modo que falam das intuições de ensino jurídico chego só uma conclusão: PROCESSAR A MINHA FACULDADE E PROCESSAR O MEC. CONTINUAR FALANDO MAL DA OAB, POIS NADA FEZ ATÉ AGORA E ACHOU ESSA MANEIRA DE FAZER RESERVA DE MERCADO. Ensinaram-me o que? Eu era aluna que sempre estava em sala de aula, estudava em casa, passei em todos os semestres, estudei muito para tal OAB e não obtive êxito. Tive várias vezes elogios no meu estágio. Alguns casos com causa ganha. Não estou passando. A minha prova nem se quer foi corrigida. O que eu faço? Pelo visto tudo que eu estudei está errado, vou processar a minha faculdade e o MEC por permitir que a minha faculdade funcione. Lembrando que eram professores que tem OAB, que são juízes, promotores, defensores, etc. Agora eu pergunto: 70 e poucos porcentos reprovados, todos não tem capacidade mesmo?

    ResponderExcluir
  63. O exame mede caráter? Não. Portanto, pode estar aprovando alguém que vai atentar o erário público futuramente.

    ResponderExcluir
  64. Uma pergunta que eu faço: aqueles que lutaram cinco anos e está só com um papel nas mãos (diploma) faz? Se o ensino dele foi de péssima qualidade? Não foram todos que tiveram a mesma oportunidade de estudar em escolas boas para ser aprovado em faculdades que são consideras boas. O que faz? Trabalhar como? 5 anos jogados fora?

    ResponderExcluir
  65. Saudações!

    Vivenciamos absurdos das mais variadas espécies. Seja no meio político, no meio esportivo, no meio religioso ou no meio acadêmico, há cotidianamente uma ofensa gravíssima, contra a qual nos omitimos.
    Realmente, o que parece é que nos acostumamos com falsas verdades. Acomodamos-nos diante do errado. Tenho a impressão de que perdemos o senso crítico, ou o deixamos de lado, pela falta de coragem de ousar defender o que foge dum “pseudo padrão”.
    As pessoas alimentam um medo de questionar, por exemplo, que a FGV tem uma faculdade de direito e é a mesma FGV, segmentada, que prepara o Exame da OAB – e isso é vergonhoso para a própria instituição OAB.
    Poucos se arriscam questionando porque o modelo de resposta da peça prática só é divulgado cerca de um mês depois da aplicação da prova. Ora, esse modelo de resposta deveria estar disponível no dia seguinte ao da prova. O que é que eles esperam para divulgar esse modelo de resposta? E frise-se, ninguém quer que as provas sejam corrigidas em tempo recorde, o que gera suspeita é a demora na divulgação de que peça prática deveria o aluno ter elaborado, com qual fundamentação, etc..
    De outro prisma, não considero nada razoável o sistema de ensino em voga. A maioria das faculdades não se preocupa com o ensinar, com o conhecimento transmitido ao aluno, com o exercício da criatividade ou com formação de mentes pensantes. O que se objetiva é o número que a soma de cada resultado positivo de um aluno vai gerar para a instituição.
    Em outras palavras, as faculdades se preocupam, basicamente, com duas coisas. A primeira delas é o dinheiro que cada aluno trás (seja por meio das mensalidades que paga, ou por meio dos resultados positivos em aprovações em exames, etc). A segunda é a autopromoção, a vitória na disputa por alunos, por maior número de inscritos no vestibular, ou seja, a disputa concorrencial entre empresas - que são.
    A permissão da realização do exame da ordem no quinto ano significa duas coisas, igualmente, quais sejam, arrecadação de dinheiro para a OAB (uma vez que cada inscriçãozinha custa duzentos reais), e a confirmação de que nos nossos tempos o importante não é aprender, o importante é saber fazer.
    Isso sem contar na máfia dos cursinhos, que estão rachando os bolsos de ganhar dinheiro, com métodos de ensino engraçadinhos e bonitinhos, ensinando técnicas para chutar na alternativa certa e musiquetas para decorar extensos conteúdos. Não sou contra, de jeito nenhum. Mas creio que o cursinho deve facilitar algo que o aluno já tenha APRENDIDO. Algo que ele já tenha pensado e questionado. Mas a realidade não é essa.
    J.J. Calmon Passos, em uma de suas brilhantes palestras afirmou que para que passemos em concursos (e a OAB já virou um), era necessário “emburrecer”, pois não eram nossos conhecimentos que estavam sendo medidos em provas testes ou nas demais fases, o que estaria sendo medido era nossa capacidade de saber responder o que o examinador gostaria de ouvir.
    E nesse raciocínio de “emburrecer”, vivenciamos o tempo de ganhar tempo. Não podemos amadurecer sequer a notícia do terremoto do Japão, precisamos já pensar no time que perdeu nos pênaltis, na queda da cotação do dólar e na eliminação do fulaninho do reality que assisto. É a era da informação desinformando e nos desestimulando o raciocínio. Pra que pensar? Está tudo pronto! Ou algum cursinho lhe ensina depois - se você tiver dinheiro.

    ResponderExcluir
  66. Deixo a minha opinião neste sentido,e ergo a bandeira do exame de ordem quando aplicado pelas seccionais, as provas eram elaboradas nos moldes acadêmico, um simulacro dos simulados feitos na faculdade, hoje, com a unificação do exame, não consigo enxergar o exame com o escopo de avaliação do bacharel em Direito, mas com um formado de concurso público, e com fins comerciais, a OAB precisa enteder que nem todo examinando pretende ser servidor público. Por que não se voltar ao sistema antigo?
    Almir Santos

    ResponderExcluir
  67. foram muito realistas os seus comentários...realmente não ha nenhuma orientação para aqueles que passam na oab se inserirem no mercado de trabalho. Há muitas dúvidas de como começar, dar os primeiros passos, montar escritório, obter clientela, etc.

    ResponderExcluir
  68. Pessoal, bom dia. Li amaioria dos textos e concordo que a OAB é soberana, e milagrosamente consegue burlar a lei sem ser punida.Eu fiz Trabalhista nos dois últimos concursos e me senti prejudicada em ambos, apesar de ainda não termos o resultado desta última.Este concurso tem dois objetivos para a OAB: arecadação e reserva de mercado. Pois bem, então, nós que não dependemos da carreira da OAB para trabalhar, poderíamos nos unir e deixar de fazer a provas por pelo menos dois concursos, e enquanto isto, buscarmos uma forma de valer nossos direitos de concurseiros.Exemplo: porque fazer a primeira fase todas as vezes que reporvamos na segunda fase? Porque a taxa é tão cara, se comaprada a concurso para promotor e juiz?Por que o espaço para a prova é tão limitado?
    Alguém se habilitar a puxar a fila?
    Dulci

    ResponderExcluir
  69. A OAB falar em cobrar o mínimo é uma grande piada. Quando eu ainda acreditava no exame pensava eu que deveria realmente cobrar um mínimo de conhecimento do bacharel, entretanto, acredita ainda que poderia ser tal exame melhor elaborado tal como o bacharel ter o direito reconhecido de que uma vez aprovado na primeira fase não deveria retornar a fazer esta já que teria eliminado tal fase e um direito adquirido de se concentrar tão somente na segunda fase, acreditava ainda que uma prova deveria ser feita com casos concretos reais extarídos dos tribunais em sigilo, não essa invencionice de casos como um et que queria cobrar horas extras inter galáticas.. e outros besteiróis por ai afora. No entanto tudo isso é passado e de tantos absurdos eu não acredito mais em exame da OAB.
    É claro que se trat de um absurdo inconstitucional, reserva de mercado evidente.
    Sou a favor de que cada bacharel prove seu valor no mercado trabalhando, o própeio mercado é seletivo e pronto, álias ponto final.

    ResponderExcluir
  70. todos nos sabemos que a oab não passa de reserva de mercado cabe o todos os bachareis de direito entrar na justiça contra o mec e a instituição de ensino para devolver o dinheiro e danos pelo tempo perdido nos bancos das faculdades um a vez que quem fiscaliza os cursos é a oab e não o mec deveria ser fechado e preso seu ministro pelo exercicio ilegal da profissão pois esta fazendo o serviço da oab, os caras de pau do mec obrigaram muitos a fazerem o enad pra que mesmo e com ameaça de não colação grau.não queremos ser filiados ao sindicato oab é um direito constitucional disso ninguem fala.

    ResponderExcluir

Leitor, por favor, identifique-se!